sexta-feira, 9 de março de 2012

Sou umbandista, com orgulho!!!

Umbanda é sentir o coração bater forte com o grito do Caboclo.
É deixar as lágrimas rolarem aos pés do Preto-velho.
É perceber o corpo arrepiando ao repique da curimba na chegada de Ogum.
Umbanda é emoção, é vida, é mudança de atitude e de valores.
Umbanda é Paz de espírito, é Liberdade, Superação e Convicção.
Umbanda é Fazer de novo fazendo Diferente.
Umbanda é caridade pura e simples.
Umbanda é coisa séria, para gente séria!
Salve a força de Pai Francisco

Associação Espírita Pai Francisco - Fé, Amor e Caridade
Casa de caridade espiritual, fundada em 1968, tendo como patrono espiritual Pai Francisco.
End. Avenida Contorno Area Especial 13 Lote M1 (Em frente ao Fórum)
Núcleo Bandeirante DF
Contato: 61 3552 1119 (Madrinha - Dirigente Espiritual)
Funcionamento: Segunda e Sexta as 20h30.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O PODER DAS VELAS


A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente no Gongá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos de magia.
A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica, uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.
Muitos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.
Se uma pessoa evoca suas forças mentais, com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível e as energias de retorno serão sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.
Ao acender velas para as almas, para o anjo-da-guarda, para os pretos-velhos, caboclos, para a firmeza de pontos, Gongá, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que o umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: "A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe."
Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma árvore, ao lado de uma oferenda, apagá-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos respeitar a fé das pessoas. Quem assim o cometer, deve ter em mente que poderá acarretar sérios problemas, de ordem espiritual, com sua atitude.

VELAS QUEBRADAS OU USADAS
Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens ou que não estejam quebradas. A princípio pensei tratar-se de mera superstição, mas depois compreendi que a vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente, evitando assim um choque de energias, que geralmente anula o efeito do trabalho de magia. Somente no caso da vela quebrada encontrei um componente supersticioso: psicologicamente a pessoa acredita que um trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos

FÓSFORO OU ISQUEIRO
Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa.
Normalmente os Terreiros fazem uso de pólvora, chamada de fundanga, nos trabalhos de descarrego. O enxofre que a pólvora contém também está presente nos palitos de fósforo. Ao entrar em combustão, a chama repentina, dentro de um ambiente místico, provoca uma reação psicológica muito eficiente, além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido à sua composição química em contato com o ar. A mente do médium capta essas vibrações que funcionam como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo, desta forma, uma limpeza psíquica no ambiente. Não é a pólvora que faz a limpeza, mas a mente do médium, se ele conseguir ativá-la para este fim.

VELA DE SETE DIAS
Na Umbanda alguns médiuns ficam em dúvida sobre se a vela de sete dias tem a mesma eficiência de sete velas normais. Sabemos, de acordo com a Psicologia, que um comportamento pode ser modificado através do reforço. No fato de se acender uma vela, isoladamente, não há nenhum tipo de reforço que se baseie na repetição. Assim, ao acender uma vela durante sete dias, as pessoas são reforçadas diariamente em sua fé, e, repetindo os pedidos, dentro desse ritual de magia, ficam realmente com maiores probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus propósitos. Na prática, constatamos que dificilmente uma vela de sete dias queima durante todo esse tempo.


Lembretes:
Não recomendamos, aos Umbandistas, fazerem velas com restos de outras velas.
Os restos de velas estão impregnados das energias mentais de quem as acendeu. Aproveitar esses restos é o mesmo que querer aproveitar os restos dessas energias; como não sabemos com qual intenção as velas foram acesas, haverá fatalmente um choque entre diversas energias.

Se precisar apagar a vela que esteja sendo usada ritualisticamente, JAMAIS o faça soprando a vela.  Velas de ritual só podem ser apagadas com abafador ou com os dedos, jamais sopre essas velas.

Amados Irmãos de Umbanda, chegaremos em um momento na Umbanda, em que o Homem deverá estar plenamente consciente de que sua força mental é a sua grande aliada e nunca a sua inimiga. Deverá libertar-se gradativamente dos valores exteriores criados por sua mente e valorizar-se mais. Seu grande desafio é superar a si mesmo. Em vez de acender uma vela, deverá acender sua chama interior e tornar-se um iluminado, e, com o brilho dessa chama sagrada, mostrar o caminho aos seus irmãos.


Livro A Umbanda do III Milênio – Túlio Alves Ferreira – Editora Pensamento Ione Aires Yananda
Alguns trechos foram retirados da Internet, mas não continham a devida autoria.




sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Vida de Médium. Okê Caboclos!

Madrinha/Caboclo Giramundo Ano 1968

Então Sexta - Feira ele saiu apressado do escritório. Antes de entrar no carro recusou o convite para um copo de cerveja com o pessoal  do trabalho. Ouviu uma ou duas piadas mas nem se importou, já estava acostumado com aquela situação. Seus amigos não entendiam a tamanha dedicação que ele tinha por sua religião.
Chegou em sua casa e foi direto se preparar para o banho, seus pensamentos já estavam todos focados no que aconteceria naquela noite. Passou pelo quintal e pegou uma vasilha com um líquido de ervas dentro. Ele havia preparado no dia anterior, e deixou lá tomando sol e sereno. Alguém lhe dissera que isto potencializava a energia daquele macerado.
Banho tomado, líquido com as ervas no corpo derramado, e lá estava ele. Já nem parecia mais o executivo de terno e gravata, celulares e compromissos importantes. Todo de branco, cabelo sem gel e uma felicidade estampada no semblante. Beliscou um pedacinho de pão caseiro que estava sobre a mesa, pois naquela noite não iria jantar.
Olhou no relógio como quem calcula minuto por minuto para não se atrasar. Coração já começara a bater mais forte, pois a semana inteira esperou por este dia. Voltou ao quintal e entrou em algo que parecia um quartinho. No local, em cima de algumas prateleiras forradas com toalhas brancas, imagens, pedras, velas, incensos e um curioso bem estar.
Acendeu uma vela branca bem ao centro, fez suas orações pedindo à espiritualidade que lhe acompanhasse. Olhou para a imagem de um índio que estava na prateleira ao lado, e, em silêncio, como quem fala com o olhar, pediu para ele também lhe acompanhar. Bateu a cabeça naquele altar, respirou fundo e sentiu as batidas de seu coração aumentar.
Logo já estava lá, uma casa simples, porém, muito bem organizada. Na entrada se curvou como quem cumprimenta alguém. Abraçou seus amigos, pediu a benção para uma senhora, guardou uma mochila que trazia com ele. Bateu a cabeça em algo muito parecido com o altar que ele tinha em sua casa, mas bem maior.
Posicionou-se como que fazendo parte de um círculo de pessoas. Todos em silêncio, em oração. Estava ele em uma corrente de irmãos. Fora da corrente, pessoas se acomodavam em bancos. Novos, velhos, pobres, ricos, brancos, pretos e amarelos. Não havia distinção. Todos seriam atendidos naquela noite.
O toque do tambor demonstra que está começando a reunião. Reunião de pessoas encarnadas e desencarnadas, em nome do amor. Uma lata perfurada, com ervas sobre a brasa, é passada de um lado para outro. Nesta hora seu coração ficou sereno. Não está mais ansioso, está entregue de corpo, alma e pensamento. Pedindo a Deus que faça dele seu instrumento.
Mais adiante, depois de algumas canções e palmas, ouve-se uma letra que fala das matas, dos nativos da floresta. Seu pensamento se volta até a imagem do índio com quem trocou olhares em sua casa. Sente então uma presença ao lado, e mesmo sem nada ver, sabe que é ele que está ali. Sabe que ele lhe escutou, atendeu seu pedido e lhe acompanhou.
Nesse momento seu coração novamente disparou. Toda a espera da semana, as preparações que antecederam este momento e a recusa do copo com o pessoal do trabalho. Seu mentor unido a ele espiritualmente para mais uma noite de caridade, mais uma noite cumprindo sua missão. Mais uma noite na vida de um médium de coração.
 Adaptação ao texto do Autor: Ricardo Barreira

Associação Espírita Pai Francisco - Fé, Amor e Caridade Foto Ano 1968
Funcionamento: Segunda às 20h30 - Gira de Preto Velho e Criança
Sexta ás 20h30 - Gira de Caboclos
Sábado às 17 horas - Atendimento Individual com Pai Francisco
End. Avenida Contorno Area Especial 13 Lote M1 (Em frente ao Fórum)
Núcleo Bandeirante, DF
Contato: 61 3552 1119 ( Madrinha - Dirigente Espiritual )

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Feijoada Solidária! Convite R$10 (Dez Reais)

CONVITE
FEIJOADA SOLIDÁRIA
12 FEV 2012 DOMINGO
 11:00 às 16:00
Valor: R$10 (Dez reais)*
*Direito a uma cartela de bingo

Local: Avenida Contorno Área Especial 13 Lote M1
(Em frente ao Fórum) Núcleo Bandeirante, DF
      (61) 9805 2702 Jô / 8459 2634 Marcelo
    Colabore com a nossa casa!!!
   Associação Espírita Pai Francisco
 Fé, Amor e Caridade

Quantos filhos sua casa tem?


Um dia um jornalista ao entrevistar a Madrinha, perguntou:
Quantos filhos sua casa tem?
A Madrinha não lhe respondeu como ele esperava, disse que ele deveria  acompanhar as atividades do terreiro na próxima semana que ele teria a resposta.
E assim foi na segunda pouco antes de se iniciarem os trabalhos lá estava ele sentado na assistência observando tudo.
Viu que havia mais os menos 30 médiuns, quase todos estavam na corrente, prontos para a gira de oreto velho, e aproveitavam estes momentos que antecediam o inicio dos trabalhos para mostrarem uns aos outros suas roupas novas, ou pra colocar algum assunto em dia.
Mas notou também que um grupo de cinco médiuns estava em plena atividade arrumando as coisas para o inicio dos trabalhos.
O trabalho foi muito bonito e alegre, quando terminou viu que a grande maioria dos médiuns se apressa em se retirar, uns por que queriam chegar logo em casa, outros por terem algum compromisso.
Notou mais uma vez que aqueles mesmos cinco médiuns que antes do inicio arrumavam as coisas, agora eram os que começavam a limpar e organizar o terreiro depois dos trabalhos.
Na Sexta-feira haveria um trabalho na linha do Caboclos, e também passaria na TV um jogo da seleção, novamente bem menos da metade da corrente compareceu, mas aqueles cinco estavam entre eles.
No sábado novamente estava sentado na assistência e novamente repetiu- se o que havia acontecido na semana anterior, os cinco médiuns fazendo os últimos preparativos para o inicio dos trabalhos, e também começaram a limpeza assim que estes se encerraram, e foi no término dos trabalhos que foi chamado pela Mãe de Santo, que lhe perguntou:
Você conseguiu descobrir quantos filhos tem em nossa casa?
Contei 35  minha mãe – respondeu.
Não, filhos verdadeiros tenho cinco. São aqueles que estavam presentes em todas as atividades da casa.
E os outros?
Os outros são como se fossem “sobrinhos” de quem gosto muito e que também gostam da casa, mas só visitam a “tia” se não houver nenhum atrapalho ou programa “melhor”, e mesmo vindo muitas vezes ficam contando os minutos para acabar os trabalhos.
O rapaz muito sério perguntou:
E por que a senhora não impõe regras para mudar isto?
Meu filho a Umbanda não pode ser imposta a ninguém, tem de ser praticado com entrega, o amor à religião não pode ser uma obrigação, ele deve nascer no coração de cada um, e o mais importante a Umbanda respeita o livre-arbítrio de todos os seres ...
E nós, somos “filhos” ou “sobrinhos” de Umbanda?
Ou somos Umbandistas em todos os momentos de nossa vida, ou somos Umbandistas somente uma vez por semana durante os trabalhos no terreiro.

Associação Espírita Pai Francisco - Fé, Amor e Caridade. Casa de caridade espiritual fundada em 1968, tendo como patrono espiritual Pai Francisco.
Funcionamento: Segunda-feira às 20h30 Gira de Preto Velho e Beijada
                         Sexta-feira às 20h30 Gira de Caboclo
                         Sábado às 17horas Atendimento Individual com Pai Francisco
End. Avenida Contorno Area Especial 13 Lote M1 (Em frente ao Fórum)
Nucleo Bandeirante, DF Contato: 61 3552 1119 (Madrinha-Dirigente Espiritual)

 Madrinha Ano 1975

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Laroiê Exú!!!



Exú Tranca Rua das Almas
Exu é a figura mais controvertida dos cultos afro-brasileiros e também a mais conhecida. Há, antes de mais nada, a discussão se Exu é um Orixá ou apenas uma Entidade diferente, que ficaria entre a classificação de Orixá e Ser Humano. Sem dúvida, ele trafega tanto pelo mundo material (ayé), onde habitam os seres humanos e todas as figuras vivas que conhecemos, como pela região do sobrenatural (orum), onde trafegam Orixás, Entidades afins e as Almas dos mortos (eguns).
Esse Orixá (ou Entidade) não deve ser confundido com os eguns, apesar de transitar na mesma Linha das Almas (uma das três linhas independentes); ficando sob o seu controle e comando, os Kiumbas (espíritos atrasadíssimos na evolução). Exu é figura de status entre os Orixás, que apesar de ser subordinado ao poder deles, constitui uma figura tão poderosa que freqüentemente desafia as próprias divindades. Sua função e condição de figura-limite entre o astral e a matéria, se revela em suas cores, o negro e o vermelho, sendo esta última a vibração de menor freqüência no espectro do olho humano, abaixo do qual tudo é negro, há ausência de luz.
Seus aspectos contraditórios também podem ser analisados sob outro ponto de vista: o negro significa em quase todas as teologias o desconhecido; o vermelho é a cor mais quente, a forte iluminação em oposição à escuridão do negro. Até em suas cores, Exu é o símbolo das grandes contradições, do amplo terreno de actuação.
Os Exus são considerados entidades poderosas, mas nem sempre conscientes dessa força, desconhecendo seus limites e suas conseqüências ao envolver os seres humanos vivos. Assim ao utilizar-se de suas vibrações, um iniciado precisa tomar cuidado para não permitir que Exu, mesmo com o propósito de ajudá-lo, provoque um descontrole energético que possa ser prejudicial ao ser humano.
Sua função mítica é a de mensageiro - é o que leva os pedidos e oferendas do homens aos Orixás, já que o único contato direto entre essas diferentes categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é tomado pela energia e pela consciência do seu Orixá pessoal (quando a consciência de quem carrega o Orixá desaparece). É Exu quem traduz as linguagens humanas para a das divindades. Por isso, é imprescindível para a realização de qualquer ritual, porque é o único que efetivamente assegura em uma dimensão (ayé ou orum) o que está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão sendo cultuados.
O poder de comunicar e ligar, confere à ele também o oposto; a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação. Se possibilita a construção, também permite a destruição. Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas entradas e saídas. Isso não entra em contradição com o fato de Ogum, o Orixá da guerra, ser considerado o senhor dos caminhos. Além da grande afinidade entre as duas figuras míticas, Ogum é responsável pelo desbravamento, pelo desmatar e o criar de novos caminhos, pela expansão do reino, enquanto Exu é o senhor da força que percorre esses caminhos.

Gira da Esquerda Dia 27/01/2012
A partir das 20:30h.
Sejam todos bem vindos!!!

Associação Espírita Pai Francisco - Fé, Amor e Caridade
End. Avenida Contorno Area Especial 13 Lote M1 (Em frente ao Fórum)
Núcleo Bandeirante, DF  Contato: 61 3552 1119 - Madrinha (Dirigente)

domingo, 22 de janeiro de 2012

O Amaci e sua importância para os Umbandistas

O ritual do Amaci (ervas) é desenvolvido de acordo com cada casa, mas em geral observo que todas, estipulam que as as obrigações desses dias está uma dieta controlada abolindo-se completamente as carnes, principalmente a vermelha, outras abstinências como sexo, bebidas alcoolicas e lavar a cabeça, entre outras coisas, com dias que podem variar de 3 a 7 dias.
Em nossa casa o Amaci acontece em gira própria, o ritual se dá, em suma, por meio de uma lavagem da cabeça, um banho no chacra coronário, trazendo a vibração do Orixá do médium para mais perto desse filho.
Junto com a lavagem que é uma imantação dos chacras, existem outros ritos que têm a finalidade de imantar e harmonizar os chacras bem como os corpos astrais e etérico para a prática mediúnica voltada para a Caridade.



Dessa forma pode-se dizer que o Amaci tem como finalidade:


1) apresentar o filho ou a filha para o seu Orixá como um de seus instrumentos para o exercício de Seu Amor e de Sua Luz;
2) imantar e entregar a coroa do médium para o seu Orixá Ancestral ou Regente;
3) iniciar o médium como um membro ativo da Umbanda, com responsabilidades e compromissos com os Orixás (compromissos e responsabilidades são amar o próximo, dedicar parte de sua vida para exercer sua religião com amor e respeito e disciplina. Doar suas energias e tempo para o bem de teu próximo, doar seu corpo, mente e alma para promover a caridade - o amor essencial.)
4) manter esse médium assistido e cuidado, já que sua coroa vibrará na intensidade e na força da Casa, sendo alimentado seu chacra coronário constantemente, garantindo mais segurança e harmonia para esse filho ou filha, possibilitando um maior cuidado e zelo da Mãe-de-Santo com seus filhos do ponto de vista espiritual.
5) Desbloquear condensações energéticas negativas; Limpar a coroa; Desobstruir o chacra coronário (alto da cabeça), onde as irradiações nos chega de forma vertical, purificando e energizando na vibração do Orixá que está sendo aplicado; Sintonizar a irradiação.


É de suma importância que após sua aplicação o “médium” cubra com um pano branco sua coroa. O amaci é preparado pelo dirigente espiritual, onde o mesmo terá um preceito a ser seguido antes de manipulá-lo.

Enfim beneficie a SI, ajude-se, promova um ambiente tranqüilo, limpo e saudável em sua casa, pois seu lar é o seu templo também, faça defumação, crie um ambiente familiar, harmonioso.

Tenha sempre uma conduta de alegria na sua vida material, pois não adianta “fazer obrigações” para os Orixás e não saber praticar no seu dia-a-dia mediúnico. Vamos entender que as práticas liturgicas dentro dos templos, são de responsabilidade do digirente espiritual e que todo dirigente saiba que a melhor Doutrina que existe e sempre estará em pauta é o EXEMPLO E CONDUTA MORAL...
Tenhamos consciência da nossa Evolução !!!
Fé, Amor e Caridade sempre!!!!